sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O TABERNACULO

O Tabernáculo A Casa de Deus.

Redenção e Remissão Pelo Sangue de Jesus.


Tanto a bíblia, como a Torah começam com a letra Bet בּ, empregada na primeira palavra das escrituras, Bereshit בְּרֵאשִׁי , 'no princípio'.

Bet significa [bayit בית , 'casa']. A idéia de casa é um conceito básico que está presente em três níveis, tanto no material, como no da alma e da espiritualidade.

No nível material, casa é referida como a construção que experimentamos passar muitas horas da nossa vida, como quando voltamos do trabalho, da escola ou da igreja.
Esse é o mais básico sentido da palavra, que quer dizer prédio ou construção.
Nós estudamos, nos divertimos, trabalhamos ou vivemos em algum tipo de prédio, seja em uma casa baixa, de um andar apenas ou de vários. Casa aqui traz esse significado implícito que compreende toda a realidade física, concreta e palpável.
No nível da alma, o corpo é a casa da alma. Todas as pessoas vivem essa experiência, mesmo que não acreditem, de terem suas almas habitando dentro de si mesmos.
E no nível espiritual, toda a criação é uma 'casa' intimamente relacionada à habitação divina. Isso explica o porquê das escrituras serem iniciadas com a letra Bet (casa), pois da perspectiva de Deus, o mundo e o universo inteiro constituem a sua morada.
Veja que a palavra Bereshit 'no princípio' pode ser quebrada em outras duas, Bayit בית 'casa' e Rosh רֹאשׁ 'cabeça'. Ao que parece querer transmitir uma grande verdade, Deus é o 'cabeça' da criação, que realiza nesta realidade e neste universo a sua 'casa'.
tabernaculoO Tabernáculo no Centro das Doze Tribos de Israel.
E é enigmático as razões e os motivos que Deus teria para desejar uma habitação em um nível mais baixo, como a que este mundo físico representa. Mas somos ensinados pela sua palavra que este mundo foi criado para que o ser humano pudesse existir.
Assim, na verdade, esse desejo de Deus por habitar essa realidade mais baixa, seria motivada na sua soberana vontade de encontrar a sua veradeira casa, aquela que Deus amou, e que ama habitar, e hoje sabemos que o Senhor realiza a sua morada em nosso coração e em nossa alma, à quem devemos construir a nós mesmos como sua casa santa.
O Tabernáculo [do hebraico משכן‎, mishkan, "residencia" ou "lugar de habitação"] seria assim o primeiro passo, ainda que provisório e representativo, para que o Altísssimo, quem está presente na mais alta e poderosa luz, pudesse realizar o seu ardente desejo de habitar junto ao humilde e ao quebrantado de coração.
Naquela tenda, Deus desceu para acampar juntamente com seu povo. Desta forma, os Hebreus puderam ver a auto-revelação de Deus, pois o modo como Ele se fazia presente mostrava e remetia à sua vontade de não ser somente uma divindade, mas muito mais além, de se fazer amigo dos homens.
Neste sentido, essa é a mensagem central da bíblia. Quando nós lemos a Torah, os livros de Moisés, podemos perceber a história de Deus visitando o homem, que culmina com o Senhor acampando juntamente com o homem no deserto, em um tabernáculo desenhado e projetado para manifestar o seu propósito, poder e a glória da sua divina presença.
O Novo Testamento, de forma semelhante, traz essa brilhante narrativa que descreve como Deus 'acampou' definitivamente com o ser humano.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." João 1:1
"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." João 1:14
O fato é que Deus criou o homem para um profundo relacionamento de amizade e comunhão, e Ele não desistirá até que esta comunhão seja restaurada totalmente, não apenas no mundo físico, mas também no plano espiritual, nos céus por toda a eternidade.
"Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer." João 15:15
Assim, o Tabernáculo representava dois fatos importantes na vida dos filhos de Israel. Representava a presença de Deus no meio do seu povo, a quem Ele havia chamado da escravidão do Egito, sendo fixado no centro do acampamento.
E também tipificava o meio pelo qual o homem pecador poderia se aproximar de Deus, que noutro tempo era inacessível, pois o ser humano não sobreviveria à sua santíssima glória e a sua inefável majestade.
O Tabernáculo foi objeto de ensinamento para os filhos de Israel por aproximadamente quinhentos anos, desde Moisés até Davi. Foi só no reino de Salomão que ele foi substituído por uma construção mais duradoura, o grande Templo de Salomão.
E neste estudo vamos ver melhor esta tipificação de Jesus, pois o simbolismo do tabernáculo encontra o seu cumprimento em Jesus Cristo. Ele é o Sacerdote, o Altar e o Sacrifício.

O Estabelecimento do Tabernáculo

Quando Surgiu

Os filhos de Jacó, que foram peregrinos na terra de Canaã, se tornaram o povo redimido por Deus, segundo a promessa feita aos patriarcas Abraão e Isaque. E eles estavam saindo do Egito pela mão forte do Senhor, sendo libertos da escravidão. E para que Deus pudesse morar no meio deles, teriam que atravessar o Mar Vermelho para que a redenção fosse completada.
Deus costumava visitar a Adão no Jardim do Éden, e se comunicou aparecendo aos patriarcas da nação israelita, porém até que Ele tivesse redimido o seu povo para fora do Egito, nada é revelado sobre a construção de um santuário para que Ele pudesse habitar.
O Tabernáculo era a prova de uma redenção, alcançada pela compra através do poder. Uma promessa de que não só os israelitas ficariam abrigados e protegidos debaixo do sangue do cordeiro aspergido no altar. E eles atravessaram o Mar Vermelho pelas mãos que detêm o poder e a autoridade.

O Local

O Tabernáculo não foi erguido no Egito, nem previamente em Canaã, mas sim no meio do deserto. E há uma mensagem muito importante neste fato. O Egito, a certa altura da história, passou a representar a terra da idolatria, do pecado e da escravidão. Por isso, lá não havia lugar para a habitação do Senhor.
Devido ao simbolismo da presença de quem representava, o Tabernáculo também não poderia ter sido construído anteriormente na terra prometida.
O Tabernáculo foi erigido específicamente para o povo que estava peregrinando no deserto, com o Egito atrás deles, e a terra de Canaã, a terra prometida à sua frente. Esse ensinamento é tremendo e está intimamente relacionado à nossa vida como peregrinos neste mundo, enquanto fazemos o nosso caminho para a Canaã celestial.
Essa nossa existência é o nosso 'deserto' à caminho da 'terra prometida' por Jesus, a habitação celeste.
O Tabernáculo, enquanto estava no deserto, sempre foi montado sobre a areia, e não havia piso ou algo que cobrisse o solo, fazendo com que o sacerdote ficasse com seus pés em contado direto com a areia do deserto. Isto era para lembrá-los que eles estavam em uma jornada e não tinham chegado ao destino final.
Esta é uma outra lição profunda de que o nosso destino, o nosso descanso não é neste mundo. Temos por destino uma alta e elevada pátria, coisa que muitos não podem compreender. É algo que está na dimensão espiritual.
o lugar santo e o santo dos santos no tabernáculoO lugar Santo e o Santo dos Santos.

O Propósito do Tabernáculo

Por quase quinhentos anos o Tabernáculo serviu como o lugar para que Deus habitasse no meio do povo de Israel e como local onde os seus filhos pudessem ter comunhão com Ele. Por toda a história de Israel, o povo teve uma tendência a se envolver com a idolatria.
Mesmo em tempos de idolatria, o Tabernáculo permaneceu como uma testemunha silenciosa, que lembrava visualmente ao povo da aliança do verdadeiro e único Deus. Ele ajudou a manter Israel longe do culto aos ídolos, que era praticado pelos povos ao redor, enquanto estavam peregrinando pelo deserto.
Embora o Tabernáculo tenha tornado possível a acessibilidade à Deus pelos israelitas, era somente permitido uma aproximação com o devido temor e santidade. A estrutura e o serviço do Tabernáculo mostrava ao pecador como ele deveria chegar diante da santidade de Deus, para o servir, adorar e oferecer o sacrifício pelos pecados.
Cada aspecto do Tabernáculo, como o altar de bronze onde eram oferecidos os sacrifícios pelos pecados, e até a figura do sumo sacerdote, quem ofertava o sangue sacrificial no propiciatório, apontava para o plano da redenção do homem, traçado por Deus.
O povo só poderia se aproximar de Deus através do sangue expiatório e de um sacerdócio intercessor. Ambos são figuras belíssimas que se tipificam no ministério de Jesus, que deixou a sua habitação celeste para morar com o seu povo.
Em Cristo nós temos o Sumo Sacerdote e o perfeito sangue para expiação dos pecados de todos aqueles que o reconhecem e que Nele confiam.

Local Central do Culto

O Tabernáculo era o ponto central da comunidade e da vida dos filhos de Israel. As doze tribos acampavam em torno de seus quatro lados. No lado esquerdo, habitavam aproximadamente 186 mil pessoas das tribos de Issacar, Judá e Zebulom. No norte estavam 157 mil das tribos de Aser, Dan e Naftali.
No lado direito residiam 108 mil pessoas das tribos de Manassés, Efraim e Benjamim. Ao sul estavam 151.400 das tribos de Simeão, Ruben e Gade. Sem contar Moisés, Arão e os Levitas que eram aproximadamente 22.300 pessoas alocadas em todos os quatros lados do Tabernáculo.
O número de homens acima dos 20 anos, sem incluir os Levitas, era de 603.550. Incluindo as mulheres e crianças, o número de pessoas acampadas ao redor do Tabernáculo girava em torno de 2 milhões e meio a 3 milhões. E com os animais que os Israelitas trouxeram do Egito, fazia desse um acampamento gigantesco no meio do deserto.

As Medidas do Tabernáculo

O átrio exterior media 45,72m de comprimento por 22,86m de largura, fechado por uma cortina de linho fino trançado de 22,28m de altura. O seu portão estava localizado no lado oriental do átrio e media 9,14m de largura.
A cortina de linho fino trançado era sustentada por 60 pilares feitos de madeira de acácia coberta com bronze.
O Tabernáculo, propriamente dito, tinha 13,71m de comprimento por 4,57m de largura e 4,57m de altura. E estava dividido em duas seções, o lugar santo (4,57m de largura x 9,14m de comprimento), e o santo dos santos (4,57m x 4,57m).

O Altar de Bronze

O altar de bronze estava localizado no átrio externo, próximo ao portão, logo à frente do Tabernáculo. Os sacrifícios eram oferecidos neste altar, e o sangue dos animais ofertados era derramado pelos pecados do povo.
O altar de bronze tipificava a obra redentora de Jesus Cristo na cruz em nosso favor, onde todos aqueles que crêem no seu sangue derramado são justificados e recebem a remissão de seus pecados. Assim como era impossível para os filhos de Israel entrar na presença de Deus sem sacrificar primeiro no altar de bronze, igualmente hoje em dia é impossível se chegar a Deus sem invocar primeiro a graça redentora do sacrifício eterno de Jesus na cruz.
altar de bronzeO Altar de Bronze no Átrio Exterior.

A Pia de Bronze

A pia de bronze também ficava no átrio exterior, entre o altar de bronze e o Tabernáculo. A pia era de uso exclusivo dos sacerdotes, que tinham que se lavar antes de entrarem no Tabernáculo. Enquanto se lavavam na pia de bronze, podiam ver seus rostos refletidos em espelhos. Era um lembrete de como Deus os via.
A pia falava de Jesus, como aquele que nos santifica. Somos lembrados de que Cristo nos santifica pela lavagem dos nossos pecados, através da água viva que é a sua palavra.
"Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra" Efésios 5:26
Depois de se lavar na pia, o sacerdote andava alguns passos e entrava no lugar santo, onde poderia conversar com Deus, em um relacionamento de profunda amizade. Deus gosta de gente. Deus ama o ser humano e deseja ter essa amizade, esse relacionamento com todos nós.
pia de bronzeA Pia de Bronze Onde os Sacerdotes se Lavavam.

O Lugar Santo

A Mesa dos Pães da Proposição

O lugar santo continha três tipos de móveis, que simbolizavam o nosso relacionamento com o Senhor. A mesa dos pães da proposição ficava no lado direito do lugar santo. Havia 12 pães da proposição sobre a mesa, representando as 12 tribos de Israel.
Os pães da proposição tipificavam Jesus. Ele é o pão que desceu do céu, e todo aquele que comer desse pão, que é o seu corpo, partido na cruz, tem a vida eterna. O pão da vida sustenta a vida espiritual de todos aqueles que Dele se alimentam. Estes já passaram da morte para a vida.
"Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo." João 6:51

A Menorá מנורה Candelabro de Ouro

No lado esquerdo do lugar santo estava a menorá (do hebraico מנורה menorah, "lâmpada, candelabro"), um candelabro de ouro batido com sete braços, que falava de Jesus como a luz do mundo. A luz da vida é a mesma que deu forma ao mundo no princípio e que iluminará a Jerusalém celestial, nosso novo lar, eternamente.
"Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida." João 8:12

O Altar de Incenso

O altar de incenso ficava no lugar santo, bem em frente do véu que o separava do local santíssimo. Brasas retiradas do altar de bronze eram colocadas sobre o altar de incenso, sobre o qual era derramado um suave incenso diariamente. A fumaça, que subia do incenso sobre as brasas, representava as orações do povo de Deus.
"Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde." Salmos 141:2

O Véu Que Separava

O pesado véu que estava entre o lugar santo e o santo dos santos, separava o Deus santíssimo de um povo vil e pecador. Porém com a morte de Jesus na cruz do calvário, o véu foi rasgado de alto a baixo, abrindo o caminho direto a Deus, através do sangue derramado de Cristo.
Assim, pelo sangue de Jesus, podemos chegar diante do trono da graça, do qual recebemos o perdão e a misericórdia.
o veu que separavaUm Véu Espesso Separava o Lugar Santo do Santo dos Santos.

O Santo dos Santos

Logo ao passar pelo véu, adentrando o santo dos santos, podia-se contemplar a arca da aliança, uma caixa retangular coberta de ouro por dentro e por fora. No topo da arca havia dois querubins, um de frente para o outro, olhando para baixo em direção ao propiciatório, com suas asas estendidas para cima.
Era no propiciatório que o sumo sacerdote aspergia o sangue, do cordeiro sacrificial, com seu dedo por sete vezes, no dia da expiação. A fumaça que vinha da queima do incenso ocultava o sacerdote de ver 'a face de Deus', para que não perecesse ali mesmo.
Todo o povo esperava do lado de fora do Tabernáculo, ansiosamente para saber se o sumo sacerdote reapareceria, pois este era o sinal de que Deus havia aceitado o sangue da expiação e que os pecados foram cobertos por mais um ano.

A Igreja é Prefigurada no Tabernáculo

O Tabernáculo era também a figura tipificada da igreja e dos discípulos de Jesus em todos os tempos da história.
"No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito." Efésios 2:21-22
A palavra 'templo' empregada nos versículos acima, não se refere às paredes de uma construção, mas sim ao santuário interior, o santo dos santos. Hoje em dia, Deus não habita em estruturas físicas, mas Deus mora no corpo espiritual, nas pessoas que constituem o corpo místico de Cristo, a que chamamos de 'igreja'.
O Tabernáculo era um lugar santo e separado para Deus. E nós, templos verdadeiros e reais de Deus, também fomos separados para o servir e o adorar. Deus habita em cada um de nós, na pessoa do seu Santo Espírito, que encontra em nós o seu templo, a sua casa.
O povo de Israel nunca teve esse privilégio. Somento o sumo sacerdote podia entrar uma vez ao ano no santo dos santos para poder estar na presença de Deus. Enquanto que nós podemos sentir a Sua doce e suave presença constantemente em nossas vidas.
"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" 1 Coríntios 6:19.

"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre." (Jd 1:25.) 
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sábado, 10 de agosto de 2013

A HISTORIA DOS MARTIRES CRISTÃOS.


H I S T O R I A - D O S - M Á R T I R E S - C R I S T Ã O S.

1. ESTEVÃO
Santo Estevão foi o seguinte a padecer. Sua morte foi ocasionada pela fidelidade com a que predicou o Evangelho aos entregadores e matadores de Cristo. Foram excitados eles a tal grau de fúria, que o expulsaram fora da cidade, apedrejando-o até matá-lo. a época em que sofreu supõe-se geralmente como a Páscoa posterior à da crucifixão de nosso Senhor, e na época de Sua ascensão, na seguinte primavera.
A continuação suscitou-se uma grande perseguição contra todos os que professavam a crença em Cristo como Messias, ou como profeta. São Lucas nos diz de imediato que "fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém", e que "todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos" (Atos 8:1, ACF).
Em volta de dois mil cristãos, incluindo Nicanor, um dos sete diáconos, padeceram o martírio durante a "tribulação suscitada por causa de Estevão" (Atos 11:9, PJFA).

2. TIAGO O MAIOR 
O seguinte mártir que encontramos no relato segundo Lucas, na História dos Atos dos Apóstolos, é Tiago, filho de Zebedeu, irmão mais velho de João e parente de nosso Senhor, porque sua mãe Salome era prima irmã da Virgem Maria. Não foi até dez anos depois da morte de Estevão que teve lugar este segundo martírio. Aconteceu que tão pronto como Herodes Agripa foi designado governador da Judéia que, com o propósito de congraçar-se com os judeus, suscitou uma intensa perseguição contra os cristãos, decidindo dar um golpe eficaz, e lançando-se contra seus dirigentes. Não se deveria passar por alto o relato que dá um eminente escritor primitivo, Clemente de Alexandria. Nos diz que quando Tiago estava sendo conduzido ao lugar de seu martírio, seu acusador foi levado ao arrependimento, caindo a seus pés para pedi-lhe perdão, professando-se cristão e decidindo que Tiago não receberia sozinho a coroa do martírio. Por isso, ambos foram decapitados juntos. Assim recebeu, resoluto e bem disposto, o primeiro mártir apostólico aquele cálice que ele tinha dito ao Salvador que estava disposto a beber. Timão e Parmenas sofreram o martírio por volta daquela época; o primeiro em Filipos, e o segundo na Macedônia. Estes acontecimentos tiveram lugar no 44 d.C.

3. FELIPE
Nasceu em Betsaida da Galiléia, e foi chamado primeiro pelo nome de "discípulo". Trabalhou diligentemente na Ásia Superior, e sofreu o martírio em Heliópolis, na Frigia. Foi acoitado, encarcerado e depois crucificado, no 54 d.C.

4. MATEUS
Sua profissão era arrecadador de impostos, e tinha nascido em Nazaré. Escreveu seu evangelho em hebraico, que foi depois traduzido ao grego por Tiago o Menor. Os cenários de seus trabalhos foram Partia e a Etiópia, país no que sofreu o martírio, sendo morto com uma lança na cidade de Nadaba no ano 60 d.C.

5. TIAGO O MENOR
Alguns supõem que se tratava do irmão de nosso Senhor por parte de uma anterior mulher de José. Isto resulta muito duvidoso, e concorda demasiado com a superstição católica de que Maria jamais teve outros filhos além de nosso Salvador. Foi escolhido para supervisar as igrejas de Jerusalém, e foi o autor da Epístola ligada a Tiago. A idade de noventa e nove anos foi espancado e apedrejado pelos judeus, e finalmente abriram-lhe o crânio com um cacetete.

6. MATIAS
Dele se sabe menos que da maioria dos discípulos; foi escolhido para encher a vaga deixada por Judas. Foi apedrejado em Jerusalém e depois decapitado.

7. ANDRÉ
Irmão de Pedro, predicou o evangelho a muitas nações da Ásia; mas ao chegar a Edessa foi apreendido e crucificado numa cruz cujos extremos foram fixados transversalmente no chão Daí a origem do termo de Cruz de Santo André.

8. MARCOS
Nasceu de pais judeus da tribo de Levi. Supõe-se que foi convertido ao cristianismo por Pedro, a quem serviu como amanuense, e sob cujo cuidado escreveu seu Evangelho em grego. Marcos foi arrastado e despedaçado pelo populacho de Alexandria, em grande solenidade de seu ídolo Serapis, acabando sua vida em suas implacáveis mãos.
9. PEDRO
Entre muitos outros santos, o bem-aventurado apóstolo Pedro foi condenado a morte e crucificado, como alguns escrevem, em Roma; embora outros, e não sem boas razões, tenham dúvidas a esse respeito. Hegéssipo diz que Nero buscou razões contra Pedro para dá-lhe morte; e que quando o povo percebeu, rogaram-lhe insistentemente que fugisse da cidade. Pedro, ante a insistência deles, foi finalmente persuadido e se dispus a fugir. Porém, chegando até a porta viu o Senhor Cristo acudindo a ele e, adorando-o, lhe disse: "Senhor, aonde vãs?" ao que ele respondeu: "A ser de novo crucificado". Com isto, Pedro, percebendo que se referia a seu próprio sofrimento, voltou à cidade. Jerônimo diz que foi crucificado cabeça para abaixo, com os pés para cima, a petição dele, porque era, disse, indigno de ser crucificado da mesma forma que seu Senhor.

10. PAULO
Também o apóstolo Paulo, que antes se chamava Saulo, após seu enorme trabalho e obra indescritível para promover o Evangelho de Cristo, sofreu também sob esta primeira perseguição sob Nero. Diz Obadias que quando se dispus sua execução, Nero enviou dois de seus cavaleiros, Ferega e Partémio, para que lhe dessem a notícia de que ia ser morto. Ao chegarem a Paulo, que estava instruindo o povo, pediram-lhe que orasse por eles, para que eles acreditassem. Ele disse-lhe que em breve acreditariam e seriam batizados diante de seu sepulcro. Feito isso, os soldados chegaram e o tiraram da cidade para o lugar das execuções, onde, depois de ter orado, deu seu pescoço à espada.

11. JUDAS
Irmão de Tiago, era comumente chamado Tadeu. Foi crucificado em Edessa o 72 d.C.

12. BARTOLOMEU 
Predicou em vários países, e tendo traduzido o Evangelho de Mateus na linguajem da Índia, o propalou naquele país. Finalmente foi cruelmente açoitado e logo crucificado pelos agitados idólatras.

13. TOMÉ
Chamado Dídimo, predicou o Evangelho em Partia e na Índia, onde por ter provocado a fúria dos sacerdotes pagãos, foi martirizado, sendo atravessado com uma lança.

14. LUCAS
O evangelista foi autor do Evangelho que leva seu nome. Viajou com Paulo por vários países, e se supõe que foi pendurado de uma oliveira pelos idólatras sacerdotes da Grécia.

15. SIMÃO
Apelidado de zelote, predicou o Evangelho na Mauritânia, África, inclusive na Grã Bretanha, país no qual foi crucificado em 74 d.C.

16. JOÃO
O "discípulo amado" era irmão de Tiago o Maior. As igrejas de Esmirna, Sardes, Pérgamo, Filadélfia, Laodicéia e Tiatira foram fundadas por ele. Foi enviado de Éfeso a Roma, onde se afirma que foi lançado num caldeiro de óleo fervendo. Escapou milagrosamente, sem dano algum. Domiciano desterrou posteriormente na ilha de Patmos, onde escreveu o livro do Apocalipse. Nerva, o sucessor de Domiciano, o libertou. Foi o único apóstolo que escapou de uma morte violenta.

17. BARNABÉ 
Era de Chipre, porém de ascendência judia. Supõe-se que sua morte teve lugar por volta do 73 d.C.

E apesar de todas estas contínuas perseguições e terríveis castigos, a Igreja crescia diariamente, profundamente arraigada na doutrina dos apóstolos e dos varões apostólicos, e regada abundantemente com o sangue dos santos.
Fonte: O LIVRO DOS MÁRTIRES - John Fox.


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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR


LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trim - 2013 - jovens e Adultos - CPAD.Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral.
LIÇÃO - 6. A FIDELIDADE DOS OBREIROS DO SENHOR. (Fp 2. 19-29)
(11/08/2013.)

OBJETIVO: Levar os irmãos à prática cristã com o exemplo de Epafrodito.
INTRODUÇÃO: Os obreiros do Senhor por natureza especial e espiritual, devem ser sábios de coração e servirem ao Senhor com muita fidelidade, inspirados pelo Espírito de Deus para a mais perfeita execução da obra do Senhor, afim de que a igreja de Cristo esteja fundamentada na Palavra, e cresça vigorosamente em graça e poder. É o que se desprende do texto hoje focado.

I. A PREOCUPAÇÃO DE PAULO COM A IGREJA
- Paulo, o Administrador Solícito, promete enviar Timóteo aos filipenses tão logo sua própria causa (de Paulo) tenha sido decidida, e agora mesmo lhes envia de volta a Epafrodito.
2.19-24: A missão idealizada de Timóteo.
2.25-30: O regresso autorizado de Epafrodito.
1. Paulo, um líder comprometido com o pastorado. Esse jubiloso servo de Jesus Cristo, o prisioneiro otimista, o humilde portador da cruz, é também o administrador solícito. Mesmo de sua prisão em Roma, ele cuida, de forma magistral do terreno espiritual que lhe fora confiado. E o faz de tal maneira, que não temos outro recurso senão nos maravilharmos ante sua sabedoria prática, sua consideração graciosa das necessidades e sentimentos dos outros, e sua fascinante abnegação.
2. Paulo o mentor de novos obreiros.
- De qualquer modo, o apóstolo deseja que os filipenses saibam que ele está preocupado com eles, assim como estes estão preocupados com o apóstolo. Realmente, é importante notar que a primeira razão mencionada para despachar alguém a Filipos é que ele, Paulo, pôde estar a par do que se passava por lá com eles. Ele escreve: “Espero, porém, no Senhor Jesus, – ainda que seja possível meu sangue ser em breve derramado (o que está implícito nos vs. 17,18) –, enviar-lhes logo Timóteo”. Ainda que, nesta Carta, Paulo nunca afaste inteiramente de sua mente a possibilidade de um veredicto desfavorável (Fp 1.20-23; 2.17,18,23), todavia, nela predomina a esperança de uma absolvição iminente (Fp 1.25,26; 2.19; 2.24; cf. Fm 22). Ele está cheio de esperança. Essa esperança, naturalmente, é posta “no Senhor Jesus” (Fp 1.8,14; 2.24; 3.1). É uma esperança nutrida de plena e humilde sujeição àquele que é o único Senhor, soberano Governante de tudo, o Único com quem Paulo está vivendo em íntima comunhão.
- Assim, pois, para que esta importante missão de prestar informações aos filipenses e (como aqui) saber notícias deles, o apóstolo escolheu nada menos que Timóteo. E, posto que com toda esperança há de ser uma missão de boas notícias e consolo, Timóteo será enviado não apenas a eles, porém por eles, em seu interesse.
3. Paulo um líder que amava a igreja. Paulo prossegue: “a fim de que seja eu também consolado ao saber da situação de vocês”. Assim como o apóstolo espera que os filipenses sejam reanimados por ter notícias suas, assim ele também espera ter a alma refrigerada pelo fato de receber, através de Timóteo, notícias deles.

II. O ENVIO DE TIMOTEO A FILIPOS
1. Paulo dá testemunho por Timóteo. Ler 1Tm 4.12. No entanto, não é de forma alguma inexperiente. Ele conhecia muito bem o “crisol da aflição”. Sim, esse jovem cristão fora submetido aos olhos perscrutadores de Deus, e suportara a prova. Fora “aprovado”. A confiabilidade de Timóteo era um fato bem estabelecido. “Vocês o conhecem”, diz Paulo, e que, como um filho (serve) com (seu) pai assim ele serviu comigo no Evangelho. A associação de Timóteo com Paulo era semelhante a de um filho com seu pai – pai e filho estando intensamente interessados na mesma causa.
2. O modelo paulino de liderança. Paulo não centralizava trabalhos em si mesmo... ele descentralizava e dava oportunidades a seus obreiro. Tito, Timóteo, Epafrodito. etc...
3. As qualidades de Timóteo. Comentar 1T 4.11-16.

III. EPAFRODITO, UM OBREIRO DEDICADO
1. Deus concedeu ao apóstolo Paulo queridos irmãos e amados companheiros, como: o jovem Timóteo; o casal Áquila e Priscila; Lucas - o médico amado; Silas; Onésimo; Marcos; Tíquico; Ninfa; Trófimo; Aristarco; Arquipo; e muitos outros. Dentre estes, Paulo tinha também em grande estima e amor, o querido irmão EPAFRODITO.
2. Epafrodito – significa: Amável (sim, ele era muito amável) .
3. Que nos diz a Bíblia a respeito dele? Paulo estava preso em Roma. A Igreja de Filipos envia este amado servo de Deus para confortar o apóstolo, entregar-lhe uma ajuda financeira e dar-lhe as notícias daquela igreja. Chegando a Roma, Epafrodito é atingido por uma doença mortal. Paulo ao vê-lo às portas da morte, clama ao Senhor - ele é curado milagrosamente. Paulo se apressa em enviá-lo de volta aos filipenses (Fp 2:28).
-Observemos neste precioso texto bíblico, o perfil deste homem de Deus:
a. Irmão – v 25. 
1) Dos títulos mais lindos que alguém pode receber: IRMÃO.
2) Você tem muitos conhecidos, colegas, …
3) Ser chamado de IRMÃO, na Bíblia, significa promoção:
a) Primeiro Jesus chamou-os de servos;
b) Segundo, Jesus chamou-os de amigos – Jo 15:15;
c) Terceiro, os chamou de IRMÃOS – “Dizei a meus irmãos...”(Mt 28:10).
- Hb 2:11 “Porque o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos.”
4) O Apóstolo Paulo sofreu muito com os falsos irmãos:
2Co 11:26: “EM PERIGOS ENTRE OS FALSOS IRMÃOS”.
a) O que fez Paulo sofrer e chorar mais no seu ministério ?
b) Falsos irmãos como Demas, que amou o presente século; como Himeneu e Fileto, que naufragaram na Fé; como Alexandre - o latoeiro, que causou muitos males ao apóstolo Paulo.
5) Existem falsos irmãos? Deus nos guarde deles – da sua maldade, da sua impiedade, de sua hipocrisia, de seu fingimento …
6) Mas, Epafrotido, era um verdadeiro IRMÃO. Veja o que Paulo diz dele – v 25: “Julguei, contudo, necessário mandar-vos EPAFRODITO, MEU IRMÃO”.
a) Não apenas irmão, mas, “MEU IRMÃO”.
b) Que conceito estamos tendo do irmão?
c) Está na hora de celebrarmos mais nossa irmandade (1Sm 18:1-4);
d) Ap 22:15 e 1Jo 3:15.

b. Cooperador – v 25. 
1) Isto é: Ajudador. Aquele que está sempre pronto para somar ao lado de seu líder.
2) Salomão ilustra muito bem em Provérbios, o que significa Cooperar: (“Vai ter com a formiga, Oh preguiçoso!”). As formigas se dividem em 3 grupos: As cortadoras, as carregadoras e as arrumadoras (cada uma no seu lugar).
3) Como cooperar? A Bíblia nos ensina:
a) Com amor – (trabalhar com o coração);
b) Com Fé;
c) Com prontidão – Rm 12:11;
d) Com alegria – Sl 100:2;
e) Com inteligência – Conhecer o meu lugar; discernir;
- A hora de agir. Trabalhar afinado com o líder e com os demais irmãos

c. Companheiro nos combates – v 25. 
1) Em outras palavras Paulo queria dizer: “Epafrodito é um soldado valente comigo nesta guerra”.
2) A vida cristã é um combate: Ef 6:10-18; 2Co 10:4; 2Tm 2:3; 4:7.
3) Mas temos a vitória:
a) Pelo Nome de Jesus – Sl 20:7; Mc 16:17;
b) Pela Palavra – Ef 6:17;
c) Pela Fé – 1Jo 5:4;
d) Pelo Sangue – Ap 12:11.
4) Paulo chama Epafrodito de “COMPANHEIRO NOS COMBATES”, E O QUE SIGNIFICA SER UM COMPANHEIRO NOS COMBATES?
a) Lutar juntos – Jz 1:1-3 – Simeão foi com Judá. Em Jz 5 (Deus reprovou a atitude de Rúben e de Meroz).
b) Sofrer juntos – 2Sm 1:26.
c) Vencer juntos – A vida na Igreja não pode ser jamais uma competição, temos que subir juntos (At 3:1).

d. Provedor dos santos – v 25. “Epafrodito, vosso enviado para prover as minhas necessidades”.
1) Fico imaginando a chegada de Epafrodito em Roma – O encontro com Paulo: “Aqui está nossa oferta de amor, nosso afeto, nosso coração…”.
2) Epafrodito é a tradução fiel da generosidade encarnada. O Avarento não entrará no Céu (1Co 6:10).
3) Rm 12:8 – Diz que REPARTIR É UM DOM ESPIRITUAL.
4) Hb 6:10.
CONCLUSÃO: Na igreja de Jesus ELE é a única Estrela.... Todos os outros são apenas SERVOS.... Não há lugar na Igreja de Cristo para estrelas, empreendedores, ou coisas parecidas.... Aqui (na Igreja), quem deve Brilhar é Jesus.

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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O ALCANCE DA OBRA SALVÍFICA DE CRISTO.

LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trim - 2013 - jovens e Adultos - CPAD.
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral.
LIÇÃO - 5. AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO - (Fp 2.12-18)
(04/08/2013.)
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - (Subsídio Bibliológico)
O ALCANCE DA OBRA SALVÍFICA DE CRISTO
Há entre cristãos uma diferença significativa de opiniões quanto à extensão da obra salvífica de CRISTO. Por quem Ele morreu? Os evangélicos, de modo global, rejeitam a doutrina do universalismo absoluto (isto é, o amor divino não permitirá que nenhum ser humano ou mesmo o diabo e os anjos caídos permaneçam eternamente separados dEle). O universalismo postula que a obra salvífica de CRISTO abrange todas as pessoas, sem exceção. Além dos textos bíblicos que demonstram ser a natureza de DEUS de amor e de misericórdia, o versículo chave do universalismo é Atos 3.21, onde Pedro diz que JESUS deve permanecer no Céu 'até aos tempos da restauração de tudo'. Alguns entendem que a expressão grega apokastaseõs pantõn ('restauração de todas as coisas') tem significado absoluto, ao invés de simplesmente 'todas as coisas, das quais DEUS falou pela boca de todos os seus santos profetas'. Embora as Escrituras realmente se refiram a uma restauração futura (Rm 8.18-15; 1 Co 15.24-26; 2 Pe 3.13), não podemos, à luz dos ensinos bíblicos sobre o destino eterno dos seres humanos e dos anjos, usar esse versículo para apoiar o universalismo. Fazer assim seria uma violência exegética contra o que a Bíblia tem a dizer deste assunto.
Entre os evangélicos, a diferença acha-se na escolha entre o particularismo, ou expiação limitada (CRISTO morreu somente pelas pessoas soberanamente eleitas por DEUS), e o universalismo qualificado (CRISTO morreu por todos, mas sua obra salvífica é levada a efeito somente naqueles que se arrependem e crêem). O fato de existir uma nítida diferença de opinião entre crentes bíblicos igualmente devotos aconselha-nos a evitar a dogmatização extrema que temos visto no passado e ainda hoje. Os dois pontos de vista, cada um pertencente a uma doutrina específica da eleição, têm sua base na Bíblia e na lógica. Nem todos serão salvos. Os dois concordam que, direta ou indiretamente, todas as pessoas receberão benefícios da obra salvífica de CRISTO. O ponto de discórdia está na intenção divina: tornar a salvação possível a todos ou somente para os eleitos?" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.358-59).

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AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO.

LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trim - 2013 - jovens e Adultos - CPAD.
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral.
LIÇÃO - 5 - 
AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO - (Fp 2.12-18)
(04/08/2013.)
OBJETIVOS 
- Fazer entender a dinâmica da Salvação e sua operação, bem como fazer saber que ela opera alegria e contentamento no crente.




INTRODUÇÃO 
- Uma das grandes revelações de Deus para o homem, para que ele tenha prosperidade, é a obediência. É um princípio que Deus estabeleceu desde o início para a humanidade, em todos os níveis da vida humana. E o Diabo tem trabalhado desde a sua queda para que o homem não seja obediente, porque ele é um desobediente, sabendo que a obediência leva o homem a agradar a Deus, e também o leva à prosperidade. O Diabo tem investido para que o homem seja desobediente, sabendo que a desobediência leva o homem à derrota e à desgraça.
- Efésios 5.6: “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.”
- Nos dias de hoje um dos maiores problemas dos homens é a falta de sujeição. E isso começa na família, com o sistema de educação liberal, onde os filhos não são ensinados a obedecerem. Isso tem sido o ponto de derrota de muitos cristãos.
I. A DINÂMICA DA SALVAÇÃO
1. O Caráter Dinâmico da salvação. Desenvolvam Sua Salvação. Exortação à obediência a Cristo e à sua Palavra para manter e conservar a salvação.
- “Assim, pois, meus amados”. Esta expressão estabelece a conexão entre os versículos 12-18 e os versículos 1-11, especialmente 5-11. Na verdade, a conexão se remonta a passos muito anteriores, pois há um paralelo muito estreito entre 2.12 e 1.27 (como se demonstrará). Com muita ternura, Paulo se dirige aos filipenses como “meus amados”. Ele está querendo dizer: “Vocês, a quem Cristo ama e eu também, com um amor que é excelsamente profundo, permanente, inteligente e determinado.” Ao dizer, “Assim, pois,” ou “Portanto”, o apóstolo quer dizer:
a. Visto que Cristo Jesus, por meio de sua obediência irrestrita e voluntária, lhes deu um exemplo a seguir (vs.5-8); e
b. Visto que o prêmio que ele recebeu mostra que há grandes coisas em depósito para aqueles que seguem este exemplo (vs. 9-11); e, finalmente, 
c. Visto.
2. Deus é a Fonte da Vida.
- Paulo diz, alentadoramente: “Vocês, filipenses, devem continuar a operar sua própria salvação, e vocês podem fazer isso, porque é Deus quem está operando em vocês.” Se não fosse o fato de Deus estar operando em vocês, filipenses, jamais estariam a desenvolver sua própria salvação.
3. A Bondade Divina.
- “A graça e a salvação são os objetos do deleite divino; Deus, porém, não tem prazer no pecado nem se compraz na punição.” Esta declaração está em harmonia com a Escritura (Lm 3.33; Ez 18.23; 33.11; Os 11.8; Ef 1.5,7,9).
II. OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR
- Assim procedendo, serão como luzeiros resplandecentes, produzindo alegria mútua (14-16). Paulo esteve falando sobre a necessidade de obediência (v 12) na grande tarefa de se operar a salvação. A obediência, porém, pode ser de duas espécies: de má vontade ou de bom grado. “Do lado de fora eu posso estar sentado, porém do lado de dentro eu ainda estou de pé” – disse o garoto que, após repetidas advertências para sentar-se, finalmente “obedeceu”, temendo que, de outro modo, viesse a ser punido. Tal espécie de obediência equivale a desobediência. Exemplo: praticar hospitalidade enquanto se lastima (cf. 1Pe 4.9). A religião verdadeira jamais é mera anuência externa. Portanto, Paulo prossegue: “Façam todas as coisas sem murmurações nem contendas”. No original, “todas as coisas” encabeçam o mandamento; portanto, deveríamos ler: “Pratiquem todas as coisas sem murmurações e argumentações.” Devemos obedecer alegremente todos os ditames de Deus; de maneira tal que a vontade do homem não se rebele contra os mesmos, pelo descontentamento, murmurações por entre dentes, ou em sua mente, através de argumentos contínuos e sutis. Conferir Êx 4.1-13; 16.7-9,12; Ec 7.29; Nm 17.5,10; Jo 6.41-43,52; 1Co 10.10. Paulo continua: “a fim de se tornarem irrepreensíveis e sinceros” – “irrepreensíveis” no julgamento de outros; “sinceros” (lit.: “sem mistura”, ou “incorruptível”, isto é, sem qualquer mescla de mal), no mais recôndito de seus próprios corações e vidas. Além do mais, filhos de Deus sem mancha. Note bem: “para que se tornem filhos de Deus.” Todavia, já não eram eles filhos de Deus? É bem provável que a resposta deva ser buscada nesta direção: Alguém se tornou filho (te,knon) de Deus pela regeneração, pois filho de Deus é aquele que é gerado de Deus. Este, porém, não é o ponto final. A regeneração é seguida pela santificação (Fp 2.14-16). Há outras explicações. Alguns negam que Paulo esteja aqui usando te,knon no sentido joanino. Mas o contexto, o qual enfatiza o processo de santificação, seguramente é santificação parcial) os filhos de Deus devem, com diligência, tornar- se filhos de Deus, sem falha ou mancha. E isto no meio de uma geração má e perversa. A descrição dos mundanos contemporâneos e vizinhos dos filipenses é tomada por empréstimo de O Cântico de Moisés (Dt 32.5, versão dos LXX). Paralelos estreitos são encontrados em Mt 12.39 (“uma geração má e adúltera”); Mt 17.17 (“Oh, geração incrédula e perversa!”); e At 2.40 (“Salvem-se desta geração perversa”). As pessoas que são perversas estão “moralmente deformadas”. Elas não são confiáveis. Chegaram a esta terrível condição por haver-se desviado e tomado direções diferentes, porém sempre longe do reto caminho apontado pela lei de Deus. São espiritualmente pervertidas e desfiguradas. Entre a qual – continua Paulo – vocês, por seu caráter santificado, irrepreensível e sincero, estão resplandecendo como estrelas no universo. Como as estrelas espantam a escuridão física, assim os crentes afugentam as trevas espirituais e morais. Como as estrelas iluminam o firmamento, assim os crentes alumiam os corações e vidas dos homens.
1. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.
2. Sejais irrepreensíveis e sinceros.
- Os tópicos 1 e 2 estão comentados acima.
3. “Retendo a palavra da vida”. Recomendo aos irmão, neste tópico, lerem Tito 2.9 e comentarem com a sala.
III. A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA
1. O contentamento da Salvação.
- Paulo diz que esse resplandecer espiritual entre os homens, esse preservar a palavra da vida - o que será para mim algo do qual estarei orgulhoso no dia de Cristo. Se os filipenses se conduzissem em palavra e obra, então, no glorioso dia do regresso de Cristo (ver sobre Fp 1.10), o apóstolo, longe de se envergonhar, estaria qualificado a apontar, com orgulho, para os filipenses, para sua vida e testemunho. Para ele, isso se constituirá num forte motivo de exultação (Paulo quer dizer: Então poderei me orgulhar de sua realização (visto que indicará)), que – em retrospectiva, partindo daquele glorioso dia até os dias de meu ministério na terra – não corri em vão, nem trabalhei inutilmente. Não me esforcei tão ardorosamente “por uma glória vazia”. Não corri nem labutei por nada. Correr aqui é uma metáfora tomada das corridas de pedestres nos estádios. Paulo emprega tais figuras com frequência. Labutar expressa um trabalho exaustivo. Paulo, em retrospectiva, poderia apontar para o fruto de seu árduo labor missionário por Cristo. Conferir Fp 4.1; bem como 1Co 3.12,13; 4.3-5; 2Co 1.4 e 1Ts 2.17-20. Consequentemente, se os filipenses continuarem a desenvolver sua própria salvação, a brilhar como estrelas, a preservar a palavra da vida, então haverá muita razão para alegria.
2. A alegria do povo de DEUS. “Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do SENHOR é a vossa força” (Ne 8:10).
CONCLUSÃO 
- “Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.” (1Sm 15.22).

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